30 de outubro de 2010

HEMOPE NA BICA

                        O Hemope esteve no dia 22 de outubro, sexta feira, na unidade de saúde  do Córrego da Bica para receber doações de sangue  da comunidade. Os moradores da comunidade puderam doar sangue sem precisar se deslocar até o hemocentro.  Os interessados em colaborar com a campanha de doação de sangue do Hemope compareceram na unidada das 08h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h.  Este já é o quarto ano em que acontece a campanha de doação no Córrego da Bica



Parabéns por essa parceria entre a comunidade do Córrego da Bica e o Hemope
Uma parceria que salva vidas!!!!!




DOAÇÃO: Existem alguns critérios que precisam ser respeitados para se tornar um doador de sangue, dentre eles ter idade de 18 a 65 anos, pesar acima de 50 kg e gozar de boa saúde. Além disso, é necessário não ter tido hepatite, malária ou Doença de Chagas e risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis.

18 de outubro de 2010

Xô Filariose

                 A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Saúde lançou, nesta sexta-feira (15), a campanha Xô Filariose, no Forte do Brum, bairro do Recife. A ação de combate à doença através do tratamento coletivo teve início em 2003, e a edição 2010 começará na próxima terça-feira (19), com duração prevista até 30 de novembro, contemplando 111 mil pessoas com idades entre 04 e 65 anos, residentes em áreas endêmicas da Cidade.
                O encontro, que contou com a presença dos representantes do Ministério da Saúde, Eduardo Caldas, e da Secretaria de Saúde do Estado, Francisco Duarte, também marcou o encerramento da ação em localidades dos Distritos Sanitários II e III. Ao final do evento, foram entregues certificados de reconhecimento de eliminação da Filariose para representantes dos locais onde a campanha já atuou. A unidade do Córrego da Bica recebeu o certificado de reconhecimento. Sendo representada pela Acs Rejane (EqI), que o recebeu das mãos do nosso secretário de saúde  Gustavo Couto.
           O certificado reconhece os esforços e a relevância do trabalho desenvolvido pelas equipes da unidade para eliminar a filariose linfática do Recife com o tratamento coletivo realizado entre 2005 e 2009.

Dia do Médico

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11 de outubro de 2010

Quando o imprevisto enriquece a melodia

Enviado por Bruno Aragão, qua, 28/07/2010 - 15:11

Em Recife, a incorporação do Acolhimento como diretriz mostrou que o trabalho na atenção básica pode ser organizado para outras necessidades, fomentando a grupalidade e conquistando a credibilidade da população

              O visitante desavisado que chegue numa manhã comum à Unidade de Saúde da Família Córrego da Bica, localizada na comunidade do Brejo da Guabiraba, periferia da zona noroeste do Recife, pode pensar que está diante de mais um caso de “caos na saúde pública” semelhante aos muitos veiculados pela mídia. O cenário do lugar, à primeira vista, parece mesmo caótico: enquanto mães com crianças de colo, idosos e outros usuários entram e saem dos consultórios, pleiteiam atendimento no balcão da recepção ou aguardam sentados, profissionais de saúde dentro das salas ou circulando nos corredores parecem em meio a uma operação de guerra para dar conta da demanda de atendimento da região - que, numa já avançada manhã de terça-feira, ainda é grande.
               Passada a primeira impressão e com um olhar mais atento o visitante percebe, entretanto, que não é testemunha de nenhuma calamidade. Pelo contrário: o que tem diante dos olhos, naquela manhã quente de terça-feira, não é nada mais que um exemplo de atenção básica resolutiva e solidária em plena atividade.
“Algum tempo atrás, você veria uma movimentação de gente bem parecida com essa aqui. Só que antes eram pessoas desesperadas tentando conseguir atendimento; agora, são pessoas conseguindo”, resume a médica Ivonete Wanderley, que integra uma das quatro Equipes de Saúde da Família vinculadas à unidade.
           Quando diz “algum tempo atrás”, Ivonete faz referência ao período anterior a maio de 2009, quando o Córrego da Bica, que  funciona como Unidade de Saúde da Família desde 2001, começou a trabalhar sob a lógica do Acolhimento, diretriz preconizada pela Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (HumanizaSUS).
Até então, a USF Córrego da Bica operava seguindo o tradicional modelo da chamada “demanda espontânea”. Todos os dias, os usuários eram atendidos por ordem de chegada em esquema de “porta aberta”, sem qualquer tipo de avaliação ou triagem prévias. O resultado, relatam os profissionais do Córrego da Bica, era bastante conhecido: longas filas para marcação de consulta que começavam a se formar já nas madrugadas e grande quantidade de usuários que acabavam não sendo atendidos, provocando um alto grau de insatisfação na comunidade e na própria equipe da USF.
“Era ao mesmo tempo desgastante e frustrante”, lembra a dentista Márcia Rangel, que atua na saúde bucal do Córrego da Bica desde o início de 2008. “A gente não conseguia atender um paciente sem ser interrompida várias vezes por outros usuários batendo na porta do consultório em busca de atendimento. Sendo que, em muitos casos, a pessoa não tinha nenhuma necessidade urgente, precisava apenas de uma conversa, de uma orientação”, explica.

                    A médica Ivonete Wanderley também não sente saudade do passado recente da unidade: “A gente trabalhava sob pressão e acabava tendo que atender os pacientes com pressa para poder dar conta da fila que ficava lá fora. No fim das contas, não atendia ninguém com a devida atenção”.
A agente comunitária de saúde Edna Guerra completa: “O que acontecia antes era que cada médico era responsável pelos pacientes da sua equipe e ponto final. Se chegassem pacientes da equipe com caso de prioridade, o médico tinha que atender. Com isso um médico chegava a fazer 20 consultas numa manhã. Quando chegava ao limite, o médico acabava mandando o paciente voltar”.
                 Essa forma de operar levou o Córrego da Bica a ser uma das unidades campeãs no quesito reclamação dos usuários, que chegaram diversas vezes a denunciar à imprensa local a dificuldade de acesso a consultas médicas. Mas o atendimento à comunidade não era o único aspecto afetado.
“A Bica era tida como uma das piores unidades para trabalhar na cidade”, lembra Cláudia Soares, apoiadora institucional da Gerência de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Recife. “Era uma equipe complicada com relação ao processo de trabalho: cada um fazia do seu jeito e havia muitos conflitos internos. Por conta disso é que havia uma alta rotatividade de trabalhadores”.
               Foram justamente os trabalhadores que começaram a reverter a história do Córrego da Bica, que parecia condenada a ser um exemplo de SUS que não deu certo. Com a realização de um concurso público em 2008 e a chegada de novos profissionais de saúde, a unidade recebeu uma bem-vinda oxigenação, com enfermeiros e médicos puxando um processo de reorganização do processo de trabalho da USF.
               A “ferramenta” do Acolhimento ganhou forma no Córrego da Bica, em primeiro lugar, numa reorganização dos horários de atendimento com a qual a comunidade do Brejo da Guabiraba e imediações já começa a se acostumar. Nas tardes de segunda a quinta-feira, os usuários da região têm acesso a consultas agendadas com os médicos e enfermeiros das equipes às quais estão vinculados; já as manhãs são reservadas a atendimentos urgentes ou imprevistos de forma geral.
                 Ainda não são 8 horas da manhã quando os agentes comunitários de saúde do Córrego da Bica chegam à unidade e realizam uma primeira conversa com os usuários que aguardam atendimento. Neste primeiro contato, é feita a avaliação de risco de cada paciente e são definidos aqueles que terão prioridade no Acolhimento. De modo geral, pacientes com febre alta ou glicose baixa, assim como crianças ou bêbês, têm a preferência.
                O que parece um modelo bastante simples ajudou a desafogar o atendimento, a melhorar a qualidade do serviço oferecido e conquistar a credibilidade da população adscrita ao Córrego da Bica. “A gente tirou o peso do médico. Agora, ao fazer uma consulta comum, ele sabe que não tem gente esperando na fila, porque o acolhimento dá suporte. E nenhum paciente é mandado de volta para casa sem ser atendido”, explica a agente comunitária de saúde Edna Guerra.
               A médica Ivonete Wanderley confirma: “Nas consultas normais havia intercorrências, agora não tem mais; dessa forma, as consultas marcadas podem ser feitas com mais calma. A população já aprendeu que tem uma faixa de horário específica para o atendimento que foge ao programado. O acolhimento nos ajuda a responder a este anseio mais imediato da população por um atendimento, porque a cada dia você tem aqui a oportunidade de ser ouvido”.
                Uma médica e uma enfermeira, escolhidas entre as quatro equipes de Saúde da Família vinculadas à unidade, se revezam no atendimento diário às pequenas urgências e outros imprevistos que chegam ao Acolhimento. Elas atendem a pacientes vinculados a qualquer das quatro equipes, com um detalhe simples que tem feito a diferença no Córrego da Bica.
“Cada dia ficam no Acolhimento um médico e uma enfermeira de equipes diferentes. Isso ajuda a promover um maior convívio desses profissionais com a população e cria também uma possibilidade de troca de experiências”, explica a agente comunitária de saúde Edna Guerra. Modelo semelhante foi adotado pelas equipes de saúde bucal.


                 O fortalecimento da grupalidade, segundo relatos dos profissionais que trabalham no Córrego da Bica, parece mesmo ser um segundo aspecto para o qual o Acolhimento tem colaborado de forma decisiva.
“Essa experiência nos tornou uma equipe de fato”, relata a médica Ivonete Wanderley. Prova disso são as reuniões semanais que a equipe da unidade realiza todas as sextas-feiras, destinadas à avaliação do trabalho realizado pela unidade e o planejamento de ações futuras. Todos os cerca de 50 funcionários do Córrego da Bica – que incluem agentes comunitários de saúde, enfermeiras, médicas e funcionários administrativos, de segurança e limpeza – participam dos encontros.
                      Para o gerente de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Recife, Aristides Oliveira, a diferença entre a falta de diálogo e conflitos que caracterizavam a equipe do Córrego da Bica antes da implantação do Acolhimento e o espírito de grupo espontâneo que é testemunhado após a implantação da ferramenta tem uma explicação simples: “A equipe não tinha um objetivo comum para discutir. O acolhimento coloca em análise, é um dispositivo de gestão potente”, avalia Aristides.

                   Passado um ano de implantação do Acolhimento na USF Córrego da Bica, a consolidação do dispositivo ofertado pela Política Nacional de Humanização permanece como uma obra aberta, construída todos os dias pelos trabalhadores da unidade. Mas já mostra resultados difíceis de questionar.
“De patinho feio, o Córrego da Bica virou modelo para a atenção básica de Recife”, resume a apoiadora institucional Cláudia Soares. “Hoje a equipe consegue se entender, fazer discussão periódica sobre seu processo de trabalho, planejamento estratégico. A unidade tem outra cara, tanto para a população quanto para a equipe. O acolhimento trouxe organização do serviço, empoderamento do grupo e credibilidade da população”.

(Esta reportagem integra a série produzida para a publicação Cadernos HumanizaSUS sobre o tema "Humanização na Atenção Básica", a ser lançada em breve pela PNH).

5 de outubro de 2010

GRUPÃO HIPERDIA

                    Com presença de 33 pacientes inscritos em um dos oito Grupos de Hiperdia da ESF 3 da USF Córrego da Bica, com apoio do DSIII na pessoa de sua GT Fátima Araújo e com o apoio do NASF na pessoa da Nutricionista Débora Costa realizou-se no dia 27 de setembro o evento PROMOÇÃO DA SAÚDE E NUTRIÇÃO SAUDÁVEL com participação ativa de todos os presentes onde se discutiu de maneira simples todas as dúvidas quanto a alimentação de hipertensos, diabéticos e suas famílias. Destacamos a presença completa de toda a Equipe e do doutorando da UPE Maurício.